Olá, eu sou a Mariana Lima Caetano Bannach. Médica pela Universidade Federal de Goiás e Psiquiatra pelo Hospital Asmigo (GO).
Sou membro da Associação Psiquiátrica de Goiás – APG e Mestranda em Ciências da Saúde na UFG.
As vezes não dimensionamos quão grandes são os efeitos das palavras que proferimos. Oro, agradeço, peço, estudo, ouço e falo…
Esse é meu processo diário. Nem sempre tenho palavras doces pra dizer, por muitas vezes sou dura, outras vezes afago.
As palavras são minhas principais ferramentas de trabalho; as medicações, se necessárias, são detalhe, as atitudes são o resultado.
Não poderia ser diferente, não poderia ser em outro lugar ou de outra forma, é aqui que posso misturar Deus, ciência, intuição e razão.
A PSIQUIATRIA cuida de homens, mas também de almas. Não cuido pra dizer que estou tratando uma doença, mas luto pra mudar um jeito de pensar, de enxergar a vida e quem sabe, no melhor dos meus sonhos, mudar toda uma existência.
Fui ensinada a olhar nos olhos e sentir o que o paciente sente, aprendi muito mais que ciência, aprendi a cuidar com amor e a enxergar o que está muito além da superfície aparente.
Tratamento tem que ser profundo, tem que mexer com aquilo que nos assombra, tem que limpar de dentro pra fora, não existe “pílula” do milagre, existe esforço e trabalho duro.
E este aqui é o papel do psiquiatra. Esse é meu papel lado a lado com meu paciente!
Quadros de intensa tristeza e desesperança com a vida. Muitas vezes não há mais prazer naquilo que se gostava de fazer. É um quadro muito comum na população.
A preocupação e sofrimento com o futuro podem causar problemas na vida cotidiana. Crises de ansiedade levam a uma sensação de morte iminente desesperadora.
Quadros em que há oscilação do humor entre estados depressivos e de euforia, pode ter intenso prejuízo social, no trabalho e nos relacionamentos.
Um relacionamento desgastado requer técnica para ser reconstruído, infelizmente, apenas boa vontade não basta.